Fome e escassez de alimentos levam ditadura Norte-Coreana a confiscar cães

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Polícita Internacional

O ditador norte-coreano Kim Jong-Un ordenou aos cidadãos que entreguem seus cães de estimação na capital do pais, Pyongyang para que possam ser mortos, enquanto uma nova onda de fome ameaça o país.

De acordo com o meio de notícias em inglês sul-coreano Chosun Ilbo, a explicação dada para tais medidas foi que os cães representam um “luxo decadente e uma tendência contaminada pela ideologia burguesa ocidental”.

No entanto, os donos de animais de estimação temem que devido a escassez de alimentos na Coreia do Norte, e a propensão para comer carne de cachorro, eles estejam realmente sendo obrigados a entregarem seus cães para serem vendidos em restaurantes para combater a escassez de alimentos.

Chuvas fortes, inundações generalizadas e danos às colheitas deixaram o país com falta de alimentos, levando o regime stalinista a exigir que norte-coreanos mais ricos desistam de seus cães. Os animais de estimação são capturados, sendo alguns enviados para zoológicos e outros vendidos diretamente para restaurantes.

“As autoridades identificaram famílias com cães de estimação e estão forçando-as a desistir deles ou confiscando-os à força e abatendo-os”, disse uma fonte ao jornal Chosun Ilbo.

Em maio de 2019, um relatório das Nações Unidas afirmou que a Coreia do Norte experimentou as piores safras em mais de uma década, juntamente com uma grave escassez de alimentos que afetou aproximadamente 10,1 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país.

Ainda de acordo com informações das Nações Unidas, o governo norte-coreano reduziu na  para 300 gramas por dia por pessoa as porções de comida distribuídas. Na época, a Coreia do Sul promulgou um plano para fornecer US $ 8 milhões em ajuda alimentar à Coreia do Norte. Com informações de Fox News, The Sun e GreatGameIndia.

Por: Crítica Nacional | Imagem: Reprodução

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